Lo Studio Legale Lacchia si occupa anche di prestare la propria attività di consulenza e assistenza in favore di cittadini stranieri che intendano ottenere il riconoscimento della cittadinanza italiana per discendenza materna, in quanto discendenti in linea retta di cittadina italiana che abbia perso tale sua cittadinanza in forza di quanto previsto dalla Legge n. 555/1912, dichiarata in tempi successivi all’entrata in vigore della Costituzione (01.01.1948) illegittima in alcuni suoi articoli.
La Legge n. 555/1912 precludeva difatti alle donne cittadine italiane il diritto di trasmettere la loro cittadinanza ai propri discendenti, consentendo ciò solo al padre cittadino.
Inoltre lo stesso testo normativo prevedeva la perdita automatica della cittadinanza italiana in capo alla donna cittadina che si fosse sposata con cittadino straniero, ciò nel caso in cui la Legge dello Stato del coniuge prevedesse l’acquisizione automatica da parte sua della cittadinanza del marito.
A seguito dell’entrata in vigore della Costituzione italiana (01.01.1948), alcune pronunce della Corte Costituzionale hanno dichiarato l’incostituzionalità di tali norme, ponendo una equiparazione tra l’uomo e la donna mediante il riconoscimento di eguali diritti.
Lo Studio Legale Lacchia si occupa di instaurare i giudizi avanti al competente Tribunale di Roma al fine di fare ottenere in favore dei propri clienti, discendenti in linea retta da madre cittadina italiana, il riconoscimento della cittadinanza italiana iure sanguinis.
Lo Studio Legale Lacchia si occupa altresì di assistere i propri clienti avanti al Tribunale di Roma nella procedura di riconoscimento della cittadinanza italiana per via paterna.
È ormai risaputo come alcuni consolati italiani in Brasile versino in una condizione di gravissimo ritardo rispetto all’evasione delle pratiche amministrative di riconoscimento del proprio status civitatis italiano iure sanguinis da parte di cittadini brasiliani.
Con riguardo alle lunghissime e ingiustificabili liste di attesa, il Tribunale di Roma è intervenuto riconoscendo la cittadinanza italiana in favore di cittadini brasiliani proprio per l’assoluta incertezza che detto ritardo comporta in ordine alla definizione delle richieste presentate alle autorità consolari.
Secondo quanto motivato dallo stesso Tribunale in accoglimento del ricorso presentato, infatti, “ai sensi dell’art. 2 della legge n. 24 del 7.08.1990 i procedimenti di competenza delle Amministrazioni statali devo essere conclusi entro termini determinati e certi, anche in conformità al principio di ragionevole durata del processo. L’art. 3 DPR. 362/1994 prevede che l’amministrazione debba provvedere sulla domanda entro il termine di 730 giorni. L’incertezza in ordine alla definizione della richiesta di riconoscimento dello status civitatis italiano iure sanguinis, il decorso di un lasso temporale irragionevoli rispetto all’interesse vantato, comportante peraltro una lesione dell’interesse stesso, equivalgono ad un diniego di riconoscimento del diritto, giustificando l’interesse a ricorrere alla tutela giurisdizionale”.
A tale riguardo, lo Studio si avvale della collaborazione di traduttori e interpreti, indispensabili per la traduzione dei documenti necessari da produrre in giudizio.
Lo Studio vanta anche una stretta e duratura collaborazione professionale con un traduttore e interprete di doppia nazionalità, italiana e brasiliana.
O Escritório de Advocacia Lacchia também oferece consultoria e assistência a cidadãos estrangeiros que desejam obter o reconhecimento da cidadania italiana por descendência materna, enquanto descendentes em linha reta de uma cidadã italiana que tenha perdido tal cidadania em decorrência da Lei n. 555/1912, declarada ilegítima em alguns de seus artigos após a entrada em vigor da Constituição italiana (01/01/1948).
A Lei n. 555/1912, de fato, excluía das mulheres cidadãs italianas o direito de transmitir a própria cidadania aos seus descendentes, direito este consentido apenas ao pai (homem) cidadão italiano.
Além disso, a mesma lei previa a perda automática da cidadania às mulheres italianas que se casassem com um cidadão estrangeiro, quando as leis do País do marido previssem a aquisição automática da cidadania deste à esposa.
Após a entrada em vigor da Constituição italiana (01/01/1948), algumas decisões da Corte Constitucional declararam a inconstitucionalidade de tais normas, promovendo então a equiparação entre homens e mulheres mediante o reconhecimento da igualdade de direitos.
Dessa forma, o Escritório de Advocacia Lacchia oferece toda a assistência, junto ao Tribunal de Roma, nos processos de obtenção da cidadania italiana aos clientes que se enquadram nesta situação.
O Escritório de Advocacia Lacchia também oferece assessoria a seus clientes perante o Tribunal de Roma em processos de reconhecimento da cidadania italiana de “via paterna”.
É fato notório que alguns consulados italianos no Brasil acumulam um enorme atraso no que diz respeito à evasão dos procedimentos administrativos para o reconhecimento da cidadania italiana iure sanguinis a cidadãos brasileiros.
A respeito de tais longas e injustificáveis filas de espera, o Tribunal de Roma interveio reconhecendo a cidadania italiana em favor dos cidadãos brasileiros, justamente pela absoluta incerteza que este atraso acarreta quanto à conclusão dos pedidos apresentados às autoridades consulares.
Conforme a motivação do próprio Tribunal ao aceitar o recurso interposto, de fato, “nos termos do art. 2 da lei n. 24 de 7.08.1990, os processos sob jurisdição das administrações estatais devem ser concluídos em prazos certos e determinados, observando também o princípio da razoável duração do processo. O art. 3 DPR. 362/1994 prevê que a administração deve processar o pedido no prazo de 730 dias. A incerteza quanto à conclusão do pedido de reconhecimento do status civitatis italiano iure sanguinis, o decurso de um período de tempo desmedido em relação ao direito reclamado, envolvendo, inclusive, um prejuízo ao próprio interesse, equivalem a uma negação do reconhecimento do direito, justificando o interesse em recorrer às vias judiciais”.
Para tanto, o Escritório conta com a colaboração de tradutores e intérpretes, indispensáveis para a tradução dos documentos necessários a serem apresentados no processo, com a vantagem de manter uma estreita e duradoura colaboração profissional com um tradutor e intérprete de dupla cidadania, italiana e brasileira.